As folhas da tília, com as faces exteriores de um verde fresco como leite, as interiores como um verde pálido, quase branco como as bochechas de uma criança anémica, e os guizos, cor de ouro velho das suas flores, parecem lâmpadas presas a um fio, a ondular ao vento e a iluminar os mistérios do dia claro.
Estas palavras de Christian Bobin (in Ressuscitar, Ed. Tenacitas), descrevem bem as sensações que temos a apanhar tília, que por fim começou a abrir. Só falta imaginar o cheiro intenso a mel, que nos faz traz doces memórias e nos faz sentir a alegria de viver.