No dia 26 de Janeiro, juntou-se na Casa Velha, um grupo de pessoas de origens diferentes e com uma vontade comum: participar na reflexão sobre Ecologia e Espiritualidade, pano de fundo na identidade da Casa Velha. O frio e chuva não demoveram o desejo de continuar a partir pedra na construção das linhas estruturantes da Casa Velha, e fortaleceram o porquê e para quê da presença importante de cada um neste dia.
Orientados na reflexão pelo Padre Vasco Pinto de Magalhães sj, aproximámos os conceitos teóricos de Espiritualidade e Ecologia, da realidade concreta em que a Casa Velha se insere, quer a nível global como local, e ainda dos desafios que pode abraçar. Com uma nova perspectivas sobre o conceito de cuidar, com raiz etimológica comum ao termo pensar em latim (cognare), o dia ficou marcado por cuidarmos a criação, pensando sobre ela e refletindo na missão da Casa Velha e no contributo responsável, distinto e único que cada um pode dar.
No final do dia deparámo-nos com um mapa de desafios a níveis global, local e da Casa Velha, resultado das apresentações sobre a realidade em cada uma destas perspectivas pela Isménia Silva, Margarida Alvim e Nuno Oom, e ainda da conversa e discussão em pequenos grupos sobre as necessidades emergentes a estes níveis nas áreas de Ambiente, Espiritualidade, Sócio-económica e Ético-comportamental. Fica neste mapa de desafios o ponto de partida para aprofundar esta reflexão.
Foi um dia de alegria e esperança. Ao pensar a Casa Velha, fomos ajudados a pensar a nível global, o mundo, e, a nível pessoal, a nossa responsabilidade no cuidado desta Casa Comum. Que cada pessoa não perca a oportunidade de se comprometer, com o que pode e sabe, aqui e agora, no trabalho conjunto para responder a estes desafios.