
Em julho, na semana que deveria ter acontecido a Colónia aTerra, vivemos uma semana de aprofundamento da Casa Velha, tirando partido deste tempo de pousio. De manhã fizemos diferentes trabalhos, à tarde estudámos juntos o novo Plano Estratégico 2020 – 2025. Fomos “lugar de relação catalisador de conversão ecológica” (visão da Associação Casa Velha).

“Da semana “Casa Velha, Vida Nova” só posso dizer coisas boas, começando por viver os pilares de forma muito subtil (que ninguém fica indiferente), até ao momento em que percebi a verdadeira identidade da CV. Nesta semana “descobri” que o meu papel na CV é muito mais do que o “aqui e agora”, mas sim uma aliança na sua plenitude, que só me faz sentido seguir tendo por base todas as suas raízes. Agradeço a oportunidade de viver a vida de campo (do que a terra nos dá) e, em simultâneo sonhar um futuro para a “Querida Casa Velha”.”
Andreia Fernandes, Atravessada, Porto
“Dos vários efeitos que esta semana teve sobre mim, realço dois: Por um lado, para além de ter ficado a conhecer melhor os limites e as fragilidades da Casa Velha, pude tomar consciência da importância destas fragilidades. Percebi que cabe a nós, enquanto comunidade, cuidar destas limitações, para que se preserve a capacidade de “catalisador” e se assegure o funcionamento da própria casa.
Por outro lado, sinto que passei por mais uma etapa na conversão que tenho vivido nos últimos tempos. A possibilidade voltar trabalhar com as mãos na terra suscitou uma grande vontade de continuar esta missão e de me envolver mais no trabalho de campo.
Acabo a semana mais consciente de que caminho seguir.”
Francisco Bivar, Atravessado, Portimão/Lisboa

