Foi um regresso a uma casa que sinto como minha, para concretizar uma vontade surgida há 7 anos, numa conversa à volta da lareira.
Senti-me um pouco “filho pródigo” que, após uma longa ausência, é recebido com banquetes e afetos e a quem é depositada uma grande responsabilidade. Tive desde o princípio esta dualidade de sentimentos: agradecimento pela oportunidade e desconforto pelo receio de falhar.
O projeto obrigou-me a desenvolver um novo olhar sobre a Casa Velha. Um olhar criterioso, factual, eficaz, focado no bem do projeto e separado das minhas emoções, opiniões e até relações.